RÁDIO

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Professora tem dedo decepado quando separava briga de dois alunos em escola de Brejo dos Santos

Um fato lamentável e revoltante que escancara as condições de perigo iminente que é submetidos toda a classe do magistério foi registrado na manhã de ontem (29) na Escola Estadual Diva Guedes de Araújo da cidade de Brejo dos Santos.
A professora Ildete Maria da Silva que trabalha há muitos anos na educação da cidade, teve parte do dedo indicador da mão direita decepado quando tentava impedir que um aluno que havia sido suspenso voltasse a entrar na sala de aula.
De acordo com informações de familiares da professora, Ildete havia pedido para que o aluno brigão saísse da sala, feito isso, o aluno teria tentado retornar à sala sendo impedido pela professora.
De acordo com a família, no momento em que ela conversava com o aluno com o dedo na porta sem ter noção do que sucederia, um colega estava na sala, amigo do que estava fora, correu em direção a porta, batendo com o corpo na mesma, a porta fechou-se de vez sem que desse tempo da professora tirar os dedos. Nesse momento, Ildete teve o dedo indicador da mão direita prensado sendo decepado na hora.
Após o fato, a professora foi encaminhada ao hospital São Lucas para procedimentos médicos.
O jornalismo do portal IN1 falou por telefone com a diretora da Escola, Francisca Alves da Silva, informou que soube do fato praticamente na mesma hora pela própria vitima. Ela disse que Ildete teria ido em sua residência e narrado detalhadamente o fato.
A gestora disse acreditar que não houve maldade na atitude do aluno que empurrou a porta, Francisca acredita em uma fatalidade, pois segundo ela, o aluno teria tentado fechar a porta para o colega não entrar na sala, versão diferente apresentada pela família da professora. A diretora explicou que tomou as providências cabíveis e fez todos os procedimentos possíveis dentro da legalidade, como por exemplo, a convocação dos pais e a transferência dos alunos envolvidos para outra escola. Os dois tem 10 anos de idade e residem no Bairro Alto do Cruzeiro.
Francisca de Noinho disse que comunicou a ocorrência a 8ª Gerencia Regional de Educação e foi pessoalmente a sede do Conselho Tutelar de Brejo do Santos para fazer o mesmo, porém não teria encontrado nenhum membro de plantão.
A professora Ildete se recupera em casa. A família informou ao IN1 que ela se encontra muito abatida.

Por Edivan Veras 
Foto: Reprodução/Facebook
IN1

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Aparecida, Santa Cruz, Vieirópolis e Nazarezinho, Lastro na lista do Decreto de Emergência do governo do Estado

Aparecida, Santa Cruz, Vieirópolis e Nazarezinho, Lastro na lista do Decreto de Emergência do governo do Estado
Cerca de 76% dos municípios paraibanos estão em estado de emergência por causa da estiagem, anunciou o Governo do Estado na manhã desta terça-feira (8). Pela estimativa do Governo, mais de 2,6 milhões de paraibanos estão sendo afetados pelos efeitos da escassez de chuvas. 

No Diário Oficial de hoje, o governador Ricardo Coutinho oficializou a situação de emergência em 170 cidades da Paraíba. O decreto tem como objetivo agilizar a liberação de recursos federais nas áreas de abastecimento e dar apoio aos agricultores que perderam suas plantações.

O decreto estabelece, porém, que a situação de anormalidade é válida apenas para áreas dos municípios comprovadamente afetados pelo desastre natural. Prevê ainda que "os órgãos de Sistema Nacional de Defesa Civil, sediados dentro e fora do território paraibano, ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios afetados pela estiagem, mediante prévia articulação e integração com a Gerência Executiva Estadual de Defesa Civil".

Ainda segundo o decreto, ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens e serviços necessários às atividades de resposta ao desastre natural, como locação de máquinas e equipamentos, de prestação de serviços e obras relacionadas com a reabilitação do cenário atingido pela seca.

EMERGÊNCIA - Situação de emergência é o reconhecimento legal pelo poder público de qualquer situação anormal provocada por desastres, quando os danos são suportáveis e superáveis pela comunidade afetada. É diferente de calamidade pública, quando os agravantes são maiores para a comunidade, podendo até colocar em risco a segurança e a vida das pessoas do local afetado pelo desastre.

Confira a lista dos municípios afetados pela seca na Paraíba:

1- Água Branca
2- Aguiar
3- Alcantil
4- Algodão de Jandaíra
5- Amparo
6- Aparecida
7- Arara
8- Araruna
9- Areia de Baraúnas
10- Areial
11- Aroeiras
12- Assunção
13- Bananeiras
14- Baraúna
15- Barra de Santa Rosa
16- Barra de Santana
17- Barra de São Miguel
18- Belém do Brejo do Cruz
19- Bernardino Batista
20- Boa Ventura
21- Boa Vista
22- Bom Jesus
23- Bom Sucesso
24- Bonito de Santa Fé
25- Boqueirão
26- Brejo do Cruz
27- Brejo dos Santos
28- Cabaceiras
29- Cochoeira dos Indios
30- Cacimba de Areia
31- Cacimba de Dentro
32- Cacimbas
33- Caiçara
34- Cajazeiras
35- Cajazeirinhas
36- Camalaú
37- Campina Grande
38- Caraúbas
39- Carrapateira
40- Casserengue
41- Catingueira
42- Catolé do Rocha
43- Caturité
44- Conceição
45- Condado
46- Congo
47- Coremas
48- Coxixola
49- Cubati
50- Cuité
51- Curral Velho
52- Damião
53- Desterro
54- Diamante
55- Dona Inês
56- Emas
57- Esperança
58- Fagundes
59- Frei Martinho
60- Gado Bravo
61- Gurjão
62- Ibiara
63- Igaracy
64- Imaculada
65- Ingá
66- Itabaina
67- Itaporanga
68- Itatuba
69- Jerico
70- Juazeirinho
71- Junco do Seridó
72- Jurú
73- Lagoa
74- Lagoa Seca
75- Lastro
76- Livramento
77- Logradouro
78- Mãe D'água
79- Malta
80- Manaíra
81- Marizópolis
82- massaranduba
83- Mato Grosso
84- Maturéia
85- Mogeiro
86- Montadas
87- Monte Horebe
88- Monteiro
89- Natuba
90- Nazarezinho
91- Nova Floresta
92- Nova Olinda
93- Nova Palmeira
94- Olho 'd Água
95- Olivedos
96- Ouro Velho
97- Parari
98- Passagem
99- Patos
100- Paulista
101- Pedra Branca
102- Pedra Lavrada
103- Piancó
104- Picuí
105- Pocinhos
106- Poço Dantas
107- Poço de José de Monteiro
108- Pombal
109- Prata
110- Princesa Isabel
111- Puxinanã
112- Queimadas
113- Quixaba
114- Remígio
115- Riachão
116- Riachão Bacamarte
117- Riacho de Santo Antönio
118- Riacho dos Cavalos
119- Salgadinho
120- Salgado de São Felix
121- Santa Cecília
122- Santa Cruz
123- Santa Helena
124- Santa Inês
125- Santa Luzia
126- Santa Terezinha
127- Santana de Mangueira
128- Santana  dos Garrotes
129- Santarém (Joca Claudino)
130- Santo André
131- São Bentinho
132- São Bento
133- São Domingos de Pombal
134- São Domingos do Cariri
135- São Francisco
136- São João do Cariri
137- São João Rio do Peixe
138- São João do Tigre
139- São José da Lagoa Tapada
140- São José de Caiana
141- São José de Espinharas
142- São José de Piranhas
143- São José de Princesa
144- São José do Bonfim
145- São José do Brejo do Cruz
146- São José do Sabugi
147- São José dos Cordeiros
148- São Mamede
149- São Sebastião de Lagoa de Roça
150- São Sebastião do umbuzeiro
151- São Vicente do Seridó
152- Serra Branca
153- Serra Grande
154- Solânea
155- Soledade
156- Sossego
157- Sousa
158- Sumé
159- Tacima
160- Taperoá
161- Tavares
162- Teixeira
163- Tenório
164- Triunfo
165- Uirauna
166- Umbuzeiro
167- Várzea
168- Vieirópolis
169- Vista Serrana
170- Zabelê

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Situação parecida com a de Bom Sucesso: Ricardo denuncia que Prefeito Cartaxo de JP impede a construção de 4 mil casas para carentes na capital

Durante seu programa semanal de rádio, transmitido em rede estadual através da Rádio Tabajara, o governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou à carga contra a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT), de João Pessoa. Mais uma vez, ficou evidenciado que a crise institucional entre a prefeitura da capital e o Governo do Estado se mantém e, desta vez, está comprometendo a construção de, pelo menos,  quatro mil casas.
Segundo Ricardo Coutinho, graças à "má vontade" de Luciano Cartaxo e sua equipe, a construção imediata de 40 mil unidades habitacionais em João Pessoa continua no papel, simplesmente porque a liberação do alvará para a mega-obra foi bloqueada pela prefeitura, em mais um "round" na crise que atingiu os dois entes federativos na Paraíba.
- Essas casas não são para Ricardo Coutinho, mas para milhares de pessoas que sonham em receber a sua casa própria. Essas pessoas não devem ser penalizadas por questões políticas - desabafou o governador, criticando a postura prejudicial do prefeito da capital contra a própria população pessoense.
Para o governador, a falta de diálogo e disposição para parcerias restringe-se à prefeitura de João Pessoa, principalmente em relação a tudo o que possa representar em benefícios diretos para a população.
 
Fonte: Da Redação

13º salário injetará R$ 1,57 bilhão na economia paraibana.

13º salário injetará R$ 1,57 bilhão na economia paraibana; Confira
A economia paraibana deverá receber, até o final de 2013, a título de 13° salário, cerca de R$ 1,57 bilhão, aproximadamente 1,1% do total do Brasil e 7,1% da região Nordeste. Esse montante representa em torno de 3,9% do PIB estadual.

O contingente de pessoas no estado que receberá o décimo terceiro foi estimado em 1,31 milhão, o correspondente a 1,6% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Nordeste, esse percentual é de 7,56%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 49,4%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 50,6%. O emprego doméstico com carteira assinada participa com 0,9%.

Os valores estimados pelo DIEESE levam em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2012, e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

No caso da Rais, o DIEESE considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, nos setores público (cele tistas ou estatutários) e privado que trabalhavam em dezembro de 2012, acrescido do saldo do Caged do ano de 2013 (até setembro).

Da Pnad, foi utilizado o contingente estimado de empregados domésticos com registro em carteira. Foram considerados ainda os beneficiários – aposentados e pensionistas – que, em agosto de 2013, recebiam seus proventos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e os aposentados e pensionistas pelo regime próprio da União e dos Estados. Com relação aos valores, para O número de pessoas que receberá o 13º salário na Paraíba em 2013 é cerca de 2,76% superior àquele calculado para 2012. Estima-se que mais de 35 mil pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, por se incorporarem ao mercado de trabalho ou ainda devido à formalização do vínculo empregatício. Para efeito de comparação com 2012, quando o DIEESE estimou que cerca de R$ 1,44 bilhão entrariam na economia paraibana em consequência do pagamento do 13º, o valor apurado neste ano indica um crescimento da ordem de 8,97%.

Em termos médios, o valor do 13º salário pago ao setor formal corresponde a R$ 1.500. A maior média deve ser paga para os trabalhadores do setor de serviços, e corresponde a R$ 1.763; o setor industrial aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 1.191 e o menor 13º salário foi verificado entre os trabalhadores do setor primário da economia (R$ 962).

a estimativa do montante a ser pago aos beneficiários do INSS, foi usado o total referente a agosto deste ano. Para os assalariados, o rendimento foi atualizado pela variação média do INPC no período janeiro-setembro de 2013 sobre igual período de 2012.

Para efeito do cálculo, o DIEESE não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração.

Além disso, não há distinção dos casos de categorias que recebem ao menos parte do 13º antecipadamente, por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Da mesma forma, o valor recebido pelos beneficiários do INSS é considerado pelo montante total, independentemente de a primeira parcela já ter sido paga em agosto. Assim, os dados apresentados constituem uma projeção do volume total de reais que entra na economia ao longo do ano, a título de 13º salário, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2013. Entretanto, estima-se que a maior parte, cerca de 70% do total dos valores referentes ao 13º, seja paga no final do ano.

Em relação aos valores que cada segmento receberá, nota-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 61,5% (R$ 965,48 milhões) e os beneficiários do INSS, com 32,1% (R$ R$ 502,99 milhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do estado do Regime Próprio caberão 6,5% (R$ 101,65 milhões). A Paraíba registra o terceiro menor valor médio (R$ 1.116), a frente apenas do Maranhão e Piaui.

Estimativa setorial para o mercado formal

Para os empregados do setor formal paraibano, a estimativa é de que R$ 956,34 milhões serão pagos a título de 13º salário, até o final do ano, aos 637,25 mil trabalhadores formais do setor público e privado da Paraíba, excluídos os empregados domésticos.

A maior parcela do montante a ser distribuído caberá aqueles que estão empregados no setor de serviços (incluindo administração pública), que nesse cálculo representam 72,5% do total destinado ao mercado formal; aos empregados da indústria caberão 11,2%; para os comerciários destinam-se 10%; entre aqueles que trabalham na construção civil será pago o correspondente a 5,1% e 1,2% serão destinados aos trabalhadores da agropecuária paraibana, conforme pode ser observado na Tabela 2.

@folhadosertao
com portalcorreio

Na Paraíba, mais de 28 mil famílias terão que revisar cadastro do Bolsa Família; confira lista

Programa integra Plano Brasil Sem Miséria
Prazo encerra dia 13 de dezembro e quem não fizer a revisão terá benefício bloqueado a partir de janeiro
Um balanço parcial do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) aponta que 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família ainda precisam atualizar seus dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Na Paraíba, são mais de 28 mil famílias que precisarão fazer esse recadastramento para continuar tendo direito ao programa de transferência de renda do Governo Federal.
Essas famílias, que estão há mais de 24 meses sem atualizar suas informações, têm até o dia 13 de dezembro para fazer a revisão cadastral, ou terão o benefício bloqueado a partir de janeiro de 2014.
“O gestor precisa das informações atualizadas para verificar se a família está atendendo as regras do programa e recebendo de acordo com a situação atual, pois existem casos em que a família poderia até estar recebendo outros valores”, explica a coordenadora geral de Concessão e Administração de Benefícios do MDS, Caroline Paranayba.
No início de 2013, 2,8 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família estavam com cadastros desatualizados há mais de dois anos. Durante o primeiro semestre, os municípios se esforçaram para localizar essas famílias e atualizar seus dados e o número de cadastros desatualizados caiu para pouco mais de 1,6 milhão em junho. Entre julho e setembro, outras 442 mil famílias deixaram de fazer parte do público da revisão cadastral.
Orientações
Todas as famílias que precisam fazer a revisão receberam cartas do MDS, alertando sobre a necessidade de atualizar os dados. Essa mesma mensagem aparece também no extrato de pagamento do benefício. Quem recebeu a mensagem deve procurar a gestão do Bolsa Família em seu município. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) também são locais onde as pessoas podem se informar sobre o assunto.
“O responsável familiar deve levar essencialmente o CPF ou o titulo eleitor, comprovante de residência e informações das crianças que estão na escola. Para os demais membros da família, é importante levar ao menos um documento oficial de identificação, como certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, RG ou carteira de trabalho”, diz Caroline Paranayba.
A revisão cadastral visa garantir a qualidade das informações cadastrais das famílias atendidas pelo Bolsa Família, além do cumprimento das regras do Programa nas áreas de saúde, educação e assistência social. Com as informações atualizadas, é possível avaliar as condições de recebimento dos benefícios e atender com mais eficiência a população em situação de pobreza em todo o país.

Portal Correio

domingo, 27 de outubro de 2013

Parlamentares negociam para garantir parcerias e campanha casada pode trazer mais votos

A pouco mais de um ano das eleições, os deputados estaduais já estão ‘à caça’ dos parlamentares federais para fazerem dobradinhas. O objetivo da união é conseguir o máximo de votos nos 223 municípios paraibanos. Há quem já tenha fechado parceria em vários municípios. Outros, afirmam que estão em fase de negociação e alguns acreditam não ser hora para essa definição.
Em uma escala de 36 deputados estaduais para 12 federais, há quem deva fechar parceria com mais de um pré-candidato. Porém, todos acreditam que a dobradinha é essencial para obter êxito em uma campanha eleitoral.
As campanhas casadas são troca de votos. Ou seja: durante a campanha um candidato a deputado estadual ‘X’ pede voto, na suas bases eleitorais, para o federal ‘Y’ e vice e versa.
Pré-candidatos analisam cenário político
Os deputados estaduais Toinho do Sopão (PEN), Edmilson Soares (PEN), Janduhy Carneiro (PTN) e João Gonçalves (PSD) fazem parte do grupo que acredita que este não é o momento de discutir parcerias. Eles admitem que as dobradinhas são importantes, mas afirmaram que muita coisa acontecerá nos próximos meses e, por isso, só irão avançar nessas questões quando o cenário político estiver mais desenhado.
“É muito cedo para eu dizer com quem devo me unir”, afirmou Toinho do Sopão. Além disso, adiantou que é preciso esperar o posicionamento do partido: se lançará pré-candidatos a Câmara Federal ou não. Ele disse que já foi procurado por vários deputados federais. “A gente sempre recebe convites. A procura é grande. Até porque tive uma boa votação”, afirmou. Em 2010, ele obteve 57.592 mil votos e se tornou o deputado estadual mais votado da história política da Paraíba.
“Eu sou livre como um passarinho. Todos querem fazer parceria, mas para isso se concretizar é preciso um conjunto de coisas que vamos avaliar no momento certo”, frisou Toinho. Ele declarou que desde que foi eleito, não parou de fazer campanha um só dia. “Independente de parceria, continuarei trabalhando como sempre fiz. Se eu não for eleito vou trabalhar como informal que é o que eu sei fazer”.
O deputado estadual Edmilson Soares (PEN) também acredita que esse não é o momento para fazer articulações políticas. “Vamos tratar 2014 em 2014. Por enquanto temos muito trabalho no legislativo”, declarou.
Edmilson Soares contou que tem maior atuação política na região do Curimataú, principalmente, em Barra de Santa Rosa, onde nasceu e se criou. Ele informou que tem forte atuação política em 25 municípios. “Em muitos dá para trabalhar com o mesmo deputado federal e em outros locais, não. Porque tudo depende da conveniência do lugar”, explicou.
O deputado afirmou que é muito mais proveitoso trabalhar em conjunto do que de forma isolada. Porém, não quis se aprofundar no assunto. “A gente precisa trabalhar pela manhã, à tarde e a noite, porque essa é a nossa obrigação”, disse.
Edmilson Soares preferiu não tecer comentários sobre os possíveis deputados federais que podem vir a fazer campanha casada com ele. “Não gostaria de citar nomes para não gerar expectativas. O bom do fato é divulgar depois que ele acontece”, afirmou.
“Ainda está cedo para definirmos as dobradinhas. No momento, a nossa preocupação é buscar novos companheiros para fortalecer o PTN”. A afirmação é do deputado estadual Janduhy Carneiro. Ele assumiu recentemente a presidente da legenda na Paraíba. “Não estamos preocupados com qual deputado federal, senador iremos fazer parceria em 2014. No momento propício é que nós iremos pensar nessa questão”, ressaltou o parlamentar.
Janduhy informou que foi votado em mais de 150 municípios. Segundo ele, seu reduto eleitoral está concentrando no Litoral, mas ponderou que foi votado em quase todas as regiões do Estado, a exemplo do Cariri, Sertão, Vale do Piancó, Sousa, Catolé do Rocha e Pombal.

Fonte: Com Correio

Vaquejada corre risco de ser proibida pelo STF

A tradicional vaquejada nordestina está em risco no Supremo Tribunal Federal (STF).
A corte analisa uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), proposta pela Procuradoria Geral da República (PGR) do Ceará, contra uma lei daquele Estado regulamentando a vaquejada como ‘prática desportiva e cultural’.

 

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, emitiu parecer considerando a vaquejada ‘prática inconstitucional, ainda que realizada em contexto cultural’.
A Procuradoria Geral da República entende que a prática da derrubada do boi viola o art. 225 da Constituição Federal. A alegação é que “fere a proteção constitucional ao ambiente por ensejar danos consideráveis aos animais e tratamento cruel e desumano”.
O parecer fala ainda em “maus-tratos aos animais” e sustenta que a prática viola a Constituição nos dispositivos de proteção da fauna e da flora.
O governo do Ceará argumenta que a vaquejada estaria amparada no art. 215 da Constituição Federal (§ 1º), cuja previsão é a de que o “Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e difusão das manifestações culturais”.
Outra alegação do governo cearense é a de que a vaquejada é uma atividade turística que gera emprego e movimenta milhões. O procurador geral da República se contrapõe sustentando que essa alegação não é suficiente para dar constitucionalidade à derrubada do boi.
Com o parecer do novo procurador da República, Rodrigo Janot, o relator da ação, ministro Marco Aurélio Melo, poderá apressar um desfecho para a questão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já proibiu a “farra do boi”, em Santa Catarina, e as brigas de galo, no Rio de Janeiro. Por isso, a vaquejada corre risco.

Josival Pereira
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...