Considerado o  maior reduto de pegadas de dinossauros do Brasil, a  cidade de Sousa,  encravada no sertão paraibano, abriga um parque que  resguarda vestígios  da vida dos animais pré-históricos no país.  Desconhecido de boa parte  do público brasileiro, o Vale dos Dinossauros  possui um extenso acervo  paleontológico e vai receber investimentos para  recuperar a atual  estrutura precária. A ideia também é envolver a  população para levar  aos quatro cantos a fama de "parque dos  dinossauros" brasileiro.
Na última semana, o governo do Estado, em parceria com a Petrobras, anunciou uma ampla reforma na estrutura do Vale dos Dinossauros. Além das melhorias estruturais previstas no projeto, também foi anunciado que parte dos recursos – que somam R$ 1,2 milhão -- será destinada em cursos e capacitação para que moradores do município possam viver em função do turismo local.
  
Na última semana, o governo do Estado, em parceria com a Petrobras, anunciou uma ampla reforma na estrutura do Vale dos Dinossauros. Além das melhorias estruturais previstas no projeto, também foi anunciado que parte dos recursos – que somam R$ 1,2 milhão -- será destinada em cursos e capacitação para que moradores do município possam viver em função do turismo local.
Pegadas   
O projeto de  revitalização do parque inclui capacitações nas áreas de  paleontologia e  identificação de pegadas de dinossauros, artesanato em  fibra de  bananeira, cerâmica, réplicas, serigrafia, educação  patrimonial,  fotografia, arte culinária e educação ambiental. Para  treinar os  interessados, instituições como o Iphan (Instituto do  Patrimônio  Histórico e Artístico Nacional) e a Secretaria Estadual de  Educação já  foram convocadas.
“A população será a principal parceira. As pessoas vão ter a oportunidade de fazer vários cursos e participar diretamente da vida do Vale, fazendo camisetas, vendendo miniaturas, tirando fotos, trabalhando em função dos dinossauros, sabendo identificar pegadas. A ideia é realmente transformar a cidade no parque dos dinossauros brasileiro, com as pessoas envolvidas nesse processo”, afirmou ao UOL o diretor do Vale dos Dinossauros, Nildemar Dantas, conhecido como Demar da Gráfica.
O diretor reconhece que para alcançar o status desejado, o Vale dos Dinossauros precisa melhorar a estrutura oferecida, que hoje é precária, além de aumentar a divulgação. O local passou anos praticamente abandonado - desde 1998, não passa por qualquer tipo de restauração. Mesmo assim, o local recebe cerca de 2.000 visitantes por mês.
“O Vale hoje se encontra totalmente depenado. Com essa reforma, teremos um novo parque, com um amplo trabalho de acessibilidade, com novas pontes, quiosques, banheiros, rampa de acesso. O museu será reformado. Ou seja, toda a a estrutura será refeita”, explicou.
O projeto, que ainda está em fase de licitação, ainda inclui a reforma do auditório, e a implantação de área de urbanização e estacionamento e de sete réplicas de dinossauros. A previsão é que as obras durem seis meses.
  
“A população será a principal parceira. As pessoas vão ter a oportunidade de fazer vários cursos e participar diretamente da vida do Vale, fazendo camisetas, vendendo miniaturas, tirando fotos, trabalhando em função dos dinossauros, sabendo identificar pegadas. A ideia é realmente transformar a cidade no parque dos dinossauros brasileiro, com as pessoas envolvidas nesse processo”, afirmou ao UOL o diretor do Vale dos Dinossauros, Nildemar Dantas, conhecido como Demar da Gráfica.
O diretor reconhece que para alcançar o status desejado, o Vale dos Dinossauros precisa melhorar a estrutura oferecida, que hoje é precária, além de aumentar a divulgação. O local passou anos praticamente abandonado - desde 1998, não passa por qualquer tipo de restauração. Mesmo assim, o local recebe cerca de 2.000 visitantes por mês.
“O Vale hoje se encontra totalmente depenado. Com essa reforma, teremos um novo parque, com um amplo trabalho de acessibilidade, com novas pontes, quiosques, banheiros, rampa de acesso. O museu será reformado. Ou seja, toda a a estrutura será refeita”, explicou.
O projeto, que ainda está em fase de licitação, ainda inclui a reforma do auditório, e a implantação de área de urbanização e estacionamento e de sete réplicas de dinossauros. A previsão é que as obras durem seis meses.
Parque  
O parque  estadual que abriga o Vale dos Dinossauros é considerado um  dos mais  importantes sítios paleontológicos do mundo, com mais de 50  tipos de  pegadas de animais pré-históricos. Os registros estão  espalhados ao  longo da bacia do rio do Peixe, em uma área de 700 km².
Segundo as pesquisas, várias espécies de dinossauros viveram no sertão paraibano entre 250 e 65 milhões de anos atrás. O vale possui várias réplicas dos animais e tem entrada gratuita. Todas as pegadas do Vale são fossilizadas, conhecidas como icnofósseis. A mais importante delas é a pegada do dinossauro iguanodonte, que tinha 3 metros de altura, 5 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas. Ele viveu na região do alto sertão paraibano durante o período Cretáceo Inferior, há cerca de 130 milhões de anos. Apesar de Sousa levar a fama de "cidade dos dinossauros", o parque estadual possui 22 trilhas que englobam outros três municípios – Antenor Navarro, Aparecida e Brejo das Freiras.
 
 Segundo as pesquisas, várias espécies de dinossauros viveram no sertão paraibano entre 250 e 65 milhões de anos atrás. O vale possui várias réplicas dos animais e tem entrada gratuita. Todas as pegadas do Vale são fossilizadas, conhecidas como icnofósseis. A mais importante delas é a pegada do dinossauro iguanodonte, que tinha 3 metros de altura, 5 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas. Ele viveu na região do alto sertão paraibano durante o período Cretáceo Inferior, há cerca de 130 milhões de anos. Apesar de Sousa levar a fama de "cidade dos dinossauros", o parque estadual possui 22 trilhas que englobam outros três municípios – Antenor Navarro, Aparecida e Brejo das Freiras.
Uol

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