Casal paraibano é assassinado em PE; um paulista também morreu

 

CHACINA NA PRAIA DO JANGA

 

Foi identificado o corpo da terceira pessoa encontrada morta em um casarão , situado na beira-mar da praia do Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, na tarde da última segunda-feira (22). O corpo que faltava ser identificado é de Júlio César Linhares do Ó, 38 anos, que morava em São Paulo, mas era natural de Pombal (PB), segundo a polícia.

Ele é primo de José Leandro Linhares dos Santos, 27 anos, cujo corpo foi identificado anteriormente assim como o de Maria Joselina Pereira de Oliveira, 18 anos. A princípio, a polícia havia informado que a suposta identidade da terceira vítima era Júlio Fernandes da Silva. Essa informação estava baseada em um documento com foto achado no local do crime, mas não foi oficialmente confirmada pelos parentes da vítima.

                                                                            Peritos do Instituto Médico Legal PE

 

Um triplo homicídio chocou os moradores do bairro do Janga, em Paulista, cidade da região metropolitana de Recife, no último sábado (20). Um casal de paraibanos e um paulista foram assassinados a tiros em uma casa na beira-mar do bairro. Alguns vizinhos ouviram os disparos, mas imaginaram que fossem fogos de artifício.

Maria Joselina Pereira de Oliveira, de 18 anos, e José Leandro Linhares do Santos, de 27 anos, eram do município de Lagoa, próximo à divisa com o Rio Grande do Norte. Acredita-se que a outra vítima, que ainda não foi identificada pela família, seja de São Paulo.

Quem encontrou os corpos no local foi seu Luís, o caseiro que ia começar a trabalhar em uma reforma no imóvel. Ele contou à polícia que o casal estava na sala e a terceira vítima, na cozinha. A Polícia Científica recolheu uma grande quantidade de cápsulas de bala na residência. O delegado Flávio Pessoa, do Departamento do Homicídios e Proteção à Pessoa, informou que cada uma das vítimas morreu com mais de dez tiros na cabeça e nas costas.

Os peritos percorreram toda a casa, inclusive o quintal, e encontraram um cachimbo, normalmente usado para o consumo de crack, um buraco que, de acordo com a polícia, servia para esconder droga e dinheiro, e as chaves de um carro no nome de Mônica Grace de Jesus Oliveira. Ainda não há informações sobre a dona do veículo.

Acredita-se que a motivação do crime tenha relação com drogas. O delegado informou, ainda, que em terrenos na região do imóvel foram encontrados outros buracos semelhantes ao da casa.

Os corpos foram retirados pelo Instituto de Medicina Legal e a casa foi lacrada. Segundo informações da polícia, o imóvel estava alugado há 5 meses. Os vizinhos declaram que os moradores eram silenciosos e que nem festas aconteciam por lá. Essas informações servirão de base para a investigação.